Pages

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Resenha: Imperial Dusk - Riders of Vikings 2012


Quando falamos em Viking Metal, logo levamos o nosso pensamento para a Europa. Rapidamente imaginamos que a banda seja da região dos países nórdicos europeus e ai,  nos lembramos da Noruega, da Suécia... Más... e se falássemos pra você de uma banda de Viking Metal do interior do estado da Bahia? Duma cidade que tem pouco mais de 40.000 habitantes... Você acreditaria!? Pois é. E não estamos falando de qualquer banda não. 

A  IMPERIAL DUSK teve suas atividades iniciadas no ano 2000 na cidade de Santa Maria da Vitória no estado da Bahia. Entretanto, seu primeiro material gravado só foi lançado no ano de 2007, foi o álbum "Black Priest of Satanic Blood Rituals". A partir daí, com o Line-Up composto por Mortem (Bass), Aeternal  (Drums) e Nocturnus (Vocals, Guitars), a banda seguiu sua caminhada, e a cada ano surgia um novo lançamento, em 2008 veio o álbum "The Book of Morbid Tales from a Darkened Past", em 2009 veio o  "Long Live the King of Winter & Thunder Lord", em 2010 a banda incorporou um pouco mais dos elementos vikings e lançaram o "The Way of the Viking" sob esta temática. Posteriormente ainda se deu o lançamento de mais dois álbuns: o "Satanic Emperor" em 2011, que foi seguido pelo épico "Riders of Vikings" de 2012.

Satanic Emperor 2011
Quanto a sonoridade, ela é composta de elementos nada comuns no cenário underground Brasileiro, talvez seja por isso que a banda é pouco conhecida no país e até pouco conhecida no estado da Bahia. No álbum "Riders Of Vikings" em determinadas partes a musicalidade faz parecer que você está ouvindo a trilha sonora de um filme medieval, com cavaleiros, castelos, reis e guerreiros. Inicialmente ela é focada no Black Metal, as guitarras riffam em cima disso, e a bateria também segue a linha do Black voltado a uma som mais melódico, entretanto o gênero se estende até a temática Viking com o um vocal viking/soprano do Nocturnos que segue uma linha "Vortex" do 'Ex Dimmu Borgir' .

O Vocal gutural também é feito por ele, e com toques e melodias Folk's a exemplo de gaitas de fole (que são feitas nos teclados) a banda forma toda uma temática escandinava em sua musica, trazendo uma sonoridade nada comum no cenário underground sul-americano.
A temática Viking não fica somente na sonoridade, más se estende atingindo as composições e a capa do último álbum  lançado em 2012. As letras também focam nesta temática, más se estendem a falar de Cristianismo, Anti-Ocultismo, Anti-Idolatria e Apostasia. Outra coisa muito legal é que as capadas dos CD's, a exemplo do Mortification e Antidemon, são todas desenhadas a mão. Abaixo está a capa do "Riders of Vikings".

Riders of Vikings
Atualmente o baterista também se dedica a outro projeto chamado  'Road Riders'  na cidade de Santa Maria da Vitoria, porém este voltado ao Heavy Metal na linha Judas Priest.

Segue abaixo apresentação da faixa 'The Great I Am'.