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Eles já tem 2 trabalhos o EP intitulado de "Princípio das Dores", lançado em Julho de 2010. E
Simplicidade, Simplicidade, União'' Lançado em 2012, Também contam com 2 video clips um em 2011 ("Habitação da Justiça" ) e outro 2012(''Em Guerra'').
Formação atual:
Andrey Oliveira (Vocal), Wagner Soares (Bateria), Micael Oliveira (Guitarra) e Meson Oliveira (Baixo)
Muito obrigado por ceder um pouco de tempo ao thendead.net, ficamos muito felizes com isso.
Fico muito feliz em fazer essa pequena entrevista com a banda, vocês tem representado muito bem a cena hardcore brasileira e cristã também.
Andrey: Nós agradecemos desde já o espaço e o interesse nas perguntas. Sempre nos sentimos muito bem quando respondemos entrevistas.
Obrigado mesmo.
Como surgiu a banda, e a ideia de montar um projeto de hardcore?
Andrey: Bom, em 2009 o Wagner e Everton (que hoje não faz parte da banda) se reuniram algumas vezes e em alguns encontramos criaram a nossa primeira musica. Em janeiro de 2010 tivemos o nosso primeiro ensaio com a primeira formação. Andrey Oliveira no vocal, Wagner Soares na Bateria, Everton Rodrigues na Guitarra e Clésio Borges no Baixo.
Logo em seguida gravamos um EP, lançado em junho do mesmo ano, se não me engano.
Bom... e deu no que ta dando. Hoje com nova formação, que por sinal ainda não foi estreada.
Quais são suas influências, o que inspira a tocar, compor músicas?
Andrey: Sempre me pego escrevendo frases no celular quando vejo algo acontecendo pela rua, alguma situação ou ideia que vem a cabeça. Com exceção de algumas que sentei e simplesmente escrevi, as outras vem assim, de frases jogadas e de situações que vejo. O instrumental é um pouco de cada, é um pouco de tudo que todos ouvidos. Creio que o básico: Madball, Down To Nothing, BackTrack, Terror, Striffe... enfim. Muitas!
Como está sendo esse começo de ano? a turnê pelo mexido e América central?
Andrey: Antes e logo após a tour rolou essa mudança na banda. O Clésio saiu e chegou o Meson. O Everton saiu e chegou o Micael. Entao esse inicio de ano estamos nos organizamos e agora temos alguns shows, estamos nos readaptando, acertando as coisas.
A tour, Ah a tour.... se eu pudesse ainda estaria lá. Foi tudo de mais! Problemas rolaram pra dar a graça no negócio, mas no geral foi totalmente perfeito. Os shows foram de mais, em todos os shows havia gente cantando, ou tentando cantar partes das músicas e isso me deixa bem animado afinal, eu escrevi o que eles cantaram. É legal de mais!
Vivemos momentos engraçados, emocionantes a vera, decisivos, chatos e novamente engraçados! Momentos engraçados nós soubemos fazer em todas as situações. Até quando furou dois shows seguidos e tivemos que viajar 17 horas direto e chegando na fronteira México/Guatemala pagamos uma taxa, digamos, a mais pra poder passar. Pra situação econômica hardcore faz falta mas a gente ri assim mesmo.
O resumo é: Foi de mais e nos preparamos pra mais.
O que vocês estão programando para 2014, sei que vocês já tem um novo projeto em andamento, lançaram uma musica nova,
como está as expectativas pra esse novo álbum, mais pesado, mais rápido? Me falem um pouco sobre...
Andrey: Estamos com a ideia de gravar esse ano. Talvez um EP, CD. Não está muito definido.
Pra ser bem sincero também será uma surpresa pra nós o que ta por vir. As cordas mudaram 100%, a maneira, as ideias. Esse mês sai uma música e ai teremos uma ideia de como será a cara da próxima gravação. O que eu posso dizer até o momento é que aguardem e quando for o momento chegaremos chegando. haha
O Single, Blood Brothers creio que dê uma ideia, uma ideia apenas. Ouçam!
Como você concilia a fé com a postura de hardcore?
Andrey: O hardcore em sua raiz tem muito do que acreditamos, na verdade, outra vez digo, em sua raiz, o hardcore nao tem nada contra o que cremos, o cristianismo em sua raiz, também está na mesma. Na verdade só temos que sugar o que há de bom em um lado e outro e transferir o que há de bom em um lado e outro.
Vocês acham mais fácil ser reconhecido aqui no Brasil ou lá fora, em outro países?
Andrey: Há aquela história: Quem vem de fora chama mais atenção. Percebo que essa história funciona muito mais pra nós do que em outros lugares... hoje, quando digo "nós" incluo a America Latina. A verdade é que não sei te responder isso, mas posso dizer o que acho: Não podemos nunca deixar de apreciar bandas de fora, nunca. Mas nunca podemos por as bandas de fora como melhores que as nossas. O Wagner sempre diz "A minha banda é a melhor do mundo! ...se eu não disser isso, quem vai dizer?".
Então as nossas bandas são melhores, se não dissermos isso do nosso sangue, quem vai dizer?Temos que nos dar valor.
Vocês pensam em fazer parceria com outras bandas em músicas?
Andrey: É uma ideia! Sempre tivemos essa ideia mas nas épocas de gravação, por falta de tempo e grana quase não rola. Nunca conseguimos conciliar as coisas como isso infelizmente. Mas vai rolar, vai rolar!
Finalmente, qual é o principal foco de você, o que você querem passar para as pessoas que ouvem as suas músicas?
Andrey: Hoje muito claramente tento passar que não há diferença em nós pelo que cremos. No geral queremos passar o que há de bom em como vivemos e que possam enxergar que o tal do cristianismo e o tal do Jesus não disseram muita coisa que dizem hoje. A parada não é sugar e sim se doar, a parada não é uma bola de preconceitos e sim uma grande força pra tira-los de nós. Enfim, a raiz de tudo.
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