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Matéria: Conheça a banda finlandesa Aurum - Melodic Symphonic Metal

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Quando falamos em 'Metal' sempre imaginamos algo pesado, com riffs arrotantes, gritantes ou paletadas cavalgadas. Más a Aurum veio para trazer algo meio que diferente aos ouvidos.
A banda foi formada em 2003 na cidade de Turku - Finlândia, e traz na sua essência uma gama de gêneros musicais, passando pelo Rock, Metal Melódico e Sinfônico, e ao Metal Suave. São características dadas pela grande variedade de instrumentos que os músicos usam para executar o Metal da banda. Além dos tradicionais instrumentos eles usam aqueles que dão um toque especial ao som, violinos, pianos, flautas e violões celo.

Após a sua formação, o grupo seguiu carreira por três anos, e em 2006 gravou a sua primeira DEMO intitulada de "World Aircraft". Como foi mencionado no título, a banda é uma raridade. A DEMO "World Aircraft" teve uma tiragem de apenas 300 cópias. Todas foram esgotadas, claro. Más você pode ouvir as faixas no MySpace da banda.

Dois anos depois, a banda decidiu lançar outra DEMO, esta sob o nome de "Hyvã Maailma". Este foi o último registro da banda, e não teve tiragem física para venda. O acesso as musicas desta DEMO também está disponível no Myspace da banda.

O Sangue de Jesus é o mais valioso e o maior tesouro. Nós não podemos ficar em silêncio, caso contrário, as pedras clamarão. (Aurum)


Aurum é mais uma ótima banda procedente da Finlândia. Tipicamente cristã. Suas letras falam de amor, esperança, saudade e verdades, e é um ótimo som para quem gosta de ter a alma massageada ao som de uma musica calma, de qualidade.

Membros:
Elisa Huovinen - Vocals and Fiddie
Catherine Laato - Keyboards and Vocals
Aleksi Oja - Bass
Tobias Orvasto - Drums and Vocals
Joakim Cereals - Guitars

Download disponível:

MySpace:

WebSite:

Matéria: 7th Symphony - A revelação do Progressive Symphonic Metal Nacional

quinta-feira, 21 de agosto de 2014



Quando falamos em Metal Sinfônico, logo levamos nosso pensamento para a Europa ou EUA. Isso tudo

porque em questões Sinfônicas e Melódicas, sejam Extremas ou Pesadas, a América do Sul ainda possui poucos representantes. E esta realidade diminui mais ainda quando o quesito é Metal com uma temática Cristã. Entretanto, dentro da cena Cristã Brasileira tem surgido bandas em gêneros que diríamos ser uma 'novidade' para a nossa realidade. E a 7th Symphony veio para fechar mais uma lacuna que o cenário brasileiro possuía, e fechar com um peso de qualidade.

A banda teve suas atividades iniciadas no ano de 2010 no estado do Paraná. O projeto inicial passou por algumas mudanças como a maioria das bandas passam até consegui sua estabilidade, e com o projeto firmado, a banda deu início ao primeiro lançamento físico. O álbum "Written With Blood", gravado no início de 2013 que terá seu lançamento agora no segundo semestre do ano por intermédio da MS METAL RECORDS, e certamente será mais uma grande obra do Metal Nacional que honrará o cenário brasileiro dentro e fora das fronteiras nacionais.



Quanto a sonoridade da banda, nós temos acesso a um material de primeira com influencias de bandas como Dream Theater e Épica, nos dando um direcionamento musical voltado para o híbrido de elementos do Gothic Metal, Doom Metal e da Música Erudita, com os ótimos vocais da cantora Juliane Carvalho.
Quanto as composições da banda, elas são voltadas a questões concernentes a alma humana e ao reino espiritual, falando de arrependimento,  amor de Deus, e também de fim dos tempos, Graça Divina e Adoração.

Fan Page:
https://www.facebook.com/7thSymphony

Campanha Salário do Pecado no Porão do Rock 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014


A banda pernambucana de death metal Salário do Pecado está pedindo a colaboração de fãs, amigos e admiradores da banda para ajudá-los a tocar no Porão do Rock 2014 em Brasília:

"Galera, necessitamos da ajuda de vocês, queremos muito fazer uma apresentação de nosso trabalho no Festival Porão do Rock em 2014, na cidade de Brasília-DF. O site dá uma oportunidade, onde as pessoas podem indicar uma banda, e nessa hora, vocês podem nos ajudar. vá no site abaixo indicado e indique nossa banda, todos nós já somos muito gratos pela força no dia a dia, e se você puder ajudar mais nessa batalha, seremos ainda mais agradecidos. o Link é:

http://www.poraodorock.com.br/pdr-2014-sugestao/

Quem desejar pode também colocar o link do nosso Clipe, Justified by Blood:

http://www.youtube.com/watch?v=0SFrDqC3udo

Valeu Galera, By Blood na área!"

Quem deseja conhecer mais do trabalho da banda, confira em http://www.facebook.com/SDPMetal


Fonte: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=697672846939388&set=a.415278615178814.97485.414742001899142&type=1&stream_ref=10

Raridade: Deracination Times of Atrocity 1992 - Uma Aula de Death Metal

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


O Deracination é mais uma daquelas ótimas bandas que surgem, produzem um trabalho, e simplesmente desaparecem do mapa posteriormente. O lado ruim? Sempre nos deixa imaginando como seria um segundo álbum ou próximo trabalho. O Lado bom? É mais uma daquelas que em um único álbum deixam um legado.

A banda foi formada na Austrália, começaram sua história logo na época de alavanque do Metal Extremo com temática cristã no início da década de 90. A princípio o projeto veio de um homem chamado Andrew Brown - Vocals e Guitar onde juntamente com Scott Waller - Guitar; Ken Rowan - Bass; Gary O'Connell - Drums, Vocals, vieram a dar forma ao Deracination vindo a lançar algo gravado apenas dois anos depois. Musicalmente a banda lembra o Mortification nos seus primeiros dias tendo como exemplo a  fase "Break The Curse", entretanto é menos rápido que o mesmo, mas com uma pegada forte do começo ao fim, algo de bom grado para todos os saudosistas do Death Metal.

Como citado, em 1992 lançaram o "Times of Atrocity", e em 1993 lançaram uma demo e ainda gravaram um CD Split com os holandeses do "Sculpture". Após isso, a  última aparição em disco da banda foi na coletânea Godspeed em 1994 vindo posteriormente a ficar inativa totalmente.
A banda não possui ligações externas. Não há registros de onde se possa adquirir material da mesma.
Entretanto estaremos fornecendo o link de Download do 'Times of Atrocity ' de 1992.

Deracination Times of Atrocity 1992: 4Shared - 66MB
Senha: darklord

Matéria: Summum Bonum, Symphonic Dark/Black Metal

Sempre será interessante observarmos a evolução que um músico pode oferecer ao longo de seus lançamentos... Com origem na Bahia, o Summum Bonum atualmente tem como base o Rio Grande do Sul e mostra o mentor Harim Pires (voz e teclados) progredindo com seu Dark Black Metal Sinfônico e cristão através do debut "Mors Janua Vitae" (tradução: 'A Morte é o Portal da Vida'), que agora está chegando ao mercado de forma independente.


Enquanto a sonoridade do passado foi forjada através da simulação de sintetizadores, muitas das atuais melhorias do Summum Bonum se devem ao fato de Harim ter feito parceria com Robson Freire (guitarrista, baixo e bateria) e gravado "Mors Janua Vitae" com instrumentos reais. E a diferença é imensa. O estilo continuará a causar ojeriza aos amantes do Heavy Metal extremo, pois as letras, ainda que tenham como foco a filosofia, não abrem mão de conteúdos bíblicos, tudo cantado na língua portuguesa.
Ainda que o tom seja a música extrema, estas características estão devidamente balanceadas com passagens etéreas, profusão de melodias suaves, insinuações pela música clássica e até mesmo as vocalizações grunhidas seguem intercaladas por muitas outras linhas bem limpas e graves, que praticamente declamam as letras – ou poesias? – tendo como resultado um repertório consideravelmente diversificado, dando para destacar "Reunião das Almas", "O Oniromante" e a derradeira "Aposkatastasis".

Apesar das melhorias, o áudio estarem longe da perfeição, não exalando o impacto tão necessário a um disco do gênero (em especial o som da bateria), mas, independente disso, é impossível não tecer elogios aos esforços concentrados em "Mors Janua Vitae". Agora, quanto à aceitação do público por uma banda que usa a música Black Metal para exprimir mensagens de cunho considerado positivo... Bom, é uma simples questão de romper – ou não – alguns condicionamentos, certo?

Contato:
http://www.myspace.com/summumbonum777

Você pode adquirir o CD aqui:
https://www.facebook.com/summum.bonum.5

Summum Bonum - Mors Janua Vitae
(2012 / - Nacional)

01. Overture In Dark Minor
02. Reunião das Almas
03. O Oniromante
04. Eclipse da Fé
05. Dos Céus Crepusculares
06. Espelhos Enigmáticos
07. Passagem da Terra dos Sonhos
08. Desiderium Tacite
09. Assídia
10. Aposkatastasis

Texto Adaptado: Whiplash

Matéria: A Densa Atmosfera do Doom Metal

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Apesar do gênero ter se popularizado apenas na década de 80, a história da vertente é bem antiga. O real início do que chamamos hoje de 'Doom Metal' se deu no final da década de 60 com uma banda americana de Blues chamada 'Pentagram', o título de precursora do gênero foi dada a banda porque eles faziam um Blues-Rock triste, lento, melancólico, pesado e distorcido, que nos lembraria  o Heavy Metal do Black Sabbath da mesma década, porém com uma linha mais 'Dark' .
No início, a banda teve uma popularidade muito baixa, e apesar de ter se formado em meados de 1969, o grupo só gravou seu primeiro álbum completo por volta de 1980.

A Origem: Como citado,  o gênero teve um real início na década de 60, porém, a rotulação 'Doom Metal' só surgiu mais tarde, em uma ramificação do Heavy Metal Tradicional do início da década de 80, isso veio através de duas bandas americanas: Uma chamada 'Trouble', que tinha como temática o Cristianismo e emoções humanas, e outra secular chamada 'Saint Vitus', que trazia uma temática mais voltada ao lado negro, falando de morte, depressão e abandono. O gênero só atingiu a sua identidade atual alguns anos depois (em meados de 1987) com a banda 'Candlemass' (que traz uma temática que aborda a vida, religião, morte e inferno) através do álbum 'Epicus Doomicus Metallicus'. Com essa álbum a banda deu a identidade extrema que o gênero possui hoje. Foi quando recebeu elementos mais pesados do Death Metal, com o uso de bumbo com pedais duplos, vocal mais gutural e riffs mais cortantes.

Também foi neste período que as bandas consideradas 'clássicas' do gênero atingiram o seu auge, além das citadas tivemos também a inglesa 'Cathedral' (com uma temática que trata de ocultismo e mitologia) do Lee Dorrian (ex-Napalm Death) que lançou álbuns como o 'Forest of Equilibrium' (1991) e o 'The Ethereal Mirror' (1993).

My Dying Bride
Ainda no início da década de 90, o gênero recebeu uma nova leva de bandas que valorizavam de uma maneira mais ampla o 'Death Metal' do gênero, surgindo assim o conhecido 'Doom/Death'. Todas as bandas desta época trabalharam sob a influencia da banda Cristã 'Trouble' e das bandas seculares 'Candlemass' e 'Autopsy'. As bandas que ficaram conhecidas como mentoras do Doom/Death foram a secular 'Anathema' (que traz como temática o amor, desespero), a de cristãos do 'My Dying Bride' (que traz como temática o amor, a fé, e a dor), e a secular, 'Paradise Lost' (com uma temática de solidão, anti-deus, medo e dor).

Após o início da década de 90 o gênero ganhou ramificações, se estendeu a:

Atmospheric Doom: Este subgênero se caracteriza basicamente pela criação de atmosferas misteriosas com uso intensivo de teclados, violinos, violões-celo e vocais femininos (com exceção) integrais.

Death/Doom: É um gênero que mescla o Doom Metal clássico com maiores características do Death Metal.

Progressive/Doom: Gênero que mescla elementos do Death, Gotich e Metal Progressivo

Black/Doom: Também conhecido como Blackened Doom, é um gênero que mescla a temática e vocal do Black Metal com as melodias, lentidão e sonoridade do Doom Metal.

Drone Doom: Estilo mais minimalista do Doom Metal. Caracteriza-se por ser marcado por poucos riffs de guitarra e pela distorção com alta gama nos instrumentos de corda.

Doom Metal Tradicional: Estilo que engloba as primeiras bandas de Doom Metal, que possuem grande infuência do Heavy Metal dos anos 70 e 80, este estilo também é chamado de "doom metal tradicional" ou "doom metal clássico".

Funeral Doom: Gênero com musicalidade bastante lenta, pesada e com vocais e guitarras extremamente distorcidos. Este subgênero dá ênfase à lentidão e ao peso em suas formas mais extremas. O nome do estilo é uma referência ao andamento de uma marcha fúnebre, que é bastante lento. O vocal gutural fica com destaque bastante pequeno em comparação a outros gêneros, sendo considerado no nível de um outro instrumento, que ajuda a aumentar o a atmosfera arrastada da música. Este é o estilo mais 'Dark' e melancólico do Doom Metaç.

Gothic/Doom: Gênero que valoriza mais a temática gótica, e os elementos do Gotich Metal.

Folk/Doom: A palavra 'Folk' vem do inglês e significa folclore. Neste subgênero é muito comum o uso de instrumentos acústicos, sinfônicos e até instrumentos de regiões específicas. Ex: Uma banda nordestina de Folk/Doom, voltada a temática nordestina teria na sua musicalidade elementos do Acordeon ou Sanfona. Uma banda nórdica européia teria elementos da gaita de fole e outros instrumentos típicos.

Apesar do gênero ser algo único, e de ainda possuir muitos outros sub-gêneros, quando o quesito é 'Temática Cristã', nós ainda somos um tanto carentes no Doom Metal.
O Undead.Net fez uma seleção do que seria os maiores ícones do Doom Metal com temática cristã. Abaixo segue a lista;


1 - Trouble: Considerada a maior influencia do gênero juntamente com a banda secular 'Saint Vitus'. A banda americana teve suas atividades iniciadas em 1979 estando ativa até hoje. O grupo gravou nada mais nada menos que 4 DEMOS, 5 Álbuns ao Vivo, 2 Dvd's e 17 álbuns full, onde o ultimo foi lançado em 2013 com o nome de 'The Distortion Field'. O que mais deu destaque a banda foi a musica 'Psalm 9' do álbum de mesmo nome que foi lançado em 1984. A faixa recebeu várias outras regravações em álbuns posteriores. Apesar do nome, a 'Psalm 9' é uma composição inédita, e não o nono Salmo de Davi descrito no Livro Sagrado. Entretanto sua composição é tão digna quanto um Salmo escrito pelo rei israelita.
A sonoridade da banda emite bem o que foi falado no começo, derivando-se dum Heavy Metal Clássico, porém com uma pegada mais lenta.. Poderíamos classifica-la como uma banda de Classic Doom Metal. O 'Trouble' também tem fortes influencias sobre a música gótica, tanto secular quanto de temática cristã.

2 - Morphia: Considerada também na cena secular, a banda é a mais conhecida por parte dos amantes da musica Cristã. O grupo holandês foi formado no início da década de 90, gravou quatro álbuns, o primeiro em 1997 e seguiu sua carreira até o ano de 2009, quando gravou seu ultimo show e lançou um DVD e CD de nome 'One Last Embrace'. A Sonoridade da banda foi marcada pelo uso intensivo de instrumentos de corda, alem das tradicionais guitarras e do contrabaixo, o grupo fez uso de Violinos e Violões-celo, além de pianos e vocal soprano, que unidos a melodias derivadas da musica gótica quebraram totalmente o peso dos riffs e do gutural, dando assim um ar de musica clássica ao Doom Metal da Banda. Muitas bandas contemporâneas cristãs de Doom Metal e também de Gotich inspiraram a sua musica na linha de som feita pelo Morphia. A exemplo nós poderíamos citar as brasileiras: 'Khalisys' que foi lançada agora em 2013, a 'Amós' que teve suas atividades iniciadas no início da década de 90 e a Finlandesa 'Sáwol', formada em 2005.

3 - Paramæcium: Banda australiana formada na cidade de Melbourne em 1990. O grupo é mais um projeto com a épica presença do Ex baterista do Horde e Ex Mortification 'Jayson Sherlock'. Logo após a sua formação a banda gravou uma DEMO que recebeu o nome de 'Silent Carnage'. Após isso, a banda ainda gravou mais 5 produções. Quatro álbuns cheios e um EP. O último lançamento da banda se deu em 2004, foi o Full-length que recebeu o nome de 'Echoes from the Ground'. A sonoridade da banda é mais voltada ao Doom/Death, com presença de violinos, e uma certa valorização do vocal gutural. Não é rápido, más é pesado, e como todo bom Doom Metal, deixa uma densa atmosfera no ambiente que é tocado. As melodias apresentas pela banda em algumas musicas como a 'The Chosen Land' do álbum 'Echoes from the Ground' valorizam o choque que o Death Metal recebe quando é mesclado a lentidão e elementos góticos do Doom Metal. Produzindo um som que massageia a alma, más ao mesmo tempo nos acorda e nos leva a emoções mais fortes.

4 - Veni Domine: Outra banda de enorme prestígio e musicalidade única. A banda teve suas atividades iniciadas em 1987 na Suécia, porem foi só em 1989 que o grupo recebeu o nome de 'Veni Domine', se apresentando em 1987 com o nome de 'Glorify' e em 1988 com o nome de 'Seventh Seal'. Com o projeto firmado, a banda gravou 6 álbuns, o primeiro em 1991 de nome 'Fall Babylon Fall' e o ultimo em 2007 de nome 'Tongues'. A musicalidade da banda não é nada fácil de descrever, provem de uma mistura de Doom Metal com seus elementos atmosféricos e góticos, e do Heavy Metal Progressivo com suas levadas progressivas clássicas. Se você gosta do Doom Metal, carregado de melodias e toques clássicos, com uso intensivo de teclados os quais deixam uma densa atmosfera e montam um som totalmente climático, o 'Veni Domine' é o que você procura.

5 - Pÿlon: Esta é mais uma banda de grande legado na esfera do Doom Metal, formada na Suiça em 2002, a banda aborda uma temática totalmente Cristã em suas composições, em sua história, gravou seis álbuns completos, e mais dois slipts, sendo o ultimo lançado no início de 2014, sob o nome de 'Homo Homini Lupos'. Quanto a sonoridade, o som traz a atmosfera do Doom Metal com influências do Epic Metal. Um detalhe interessante é que em quase todos os seus álbuns a banda faz um tributo a um clássico do Metal. No novo álbum "Homo Homini Lupus" a banda fez um tributo ao Slayer com a música South of Heaven, onde as linhas do baixo ficou por conta do Tim Gaines (Stryper).

6 - Forsaken: Mais uma banda pouco conhecida e com um Doom numa linha de som dificilmente encontrada. A Forsaken teve suas atividades iniciadas em 1990, isso num país totalmente inusitado; A pequena Ilha de Malta. Como citado, a banda já tem um longo caminho percorrido, após sua formação em 1990, o grupo gravou sua primeira Demo (em 1991), vindo posteriormente a gravar mais três EPs, quatro álbuns full, e um Split lançado em 2010. Com merecido destaque, o álbum de 2009 intitulado de 'After The Fall', segue um Epic Doom Metal bem trabalhado, com alguns toques épicos clássicos em sua musica, sem falar na bela capa que traz o profeta Elias em sua audaciosa atitude de pedir que caísse fogo do céu para consumir o capitão do rei e seus soldados.
A banda é uma das principais presenças nos festivais de Doom Metal pelo mundo, inclusive no Malta Doom Metal Festival. Além da esfera do Doom, a banda também já fez parte de grandes eventos como o Neuborn Festival, onde dividiu palco com a banda secular de Thrash Metal 'Destruction'.
A banda está ativa até hoje, e sem previsão de lançamento para um novo trabalho.

7 - Nomad Son: Esta a banda inusitada da lista. O grupo teve suas atividades iniciadas apenas em 2006, também na pequena Ilha de Malta.
Apesar da banda ser considerada 'recente' em comparação com as citadas á cima, o grupo já conseguiu igual admiração da parte dos amantes do Doom Metal que tiveram contato com sua música. O primeiro álbum lançado do grupo se deu em 2008 sob o nome de 'First Light', após isso gravaram mais 2 álbuns, o 'The Eternal Return' em 2010, e o 'The Darkening' em 2013. Neste mesmo ano, a banda lançou o DVD 'First Light / Pilgrimages of Doom'. A musicalidade da banda é tida como clássica, voltada a um Heavy Metal arrastado, lento, produzindo um clima pesado sem o intensivo uso de teclados más tendo os seus toques melódicos em determinadas partes, em alguns momentos a musica atinge uma velocidade maior e mais trabalhado, nos dando um Doom Metal mais pesado, entretanto não possui vocais guturais. Além da música, uma coisa que também chama atenção na banda são as capas dos seus álbuns, dominadas de originalidade pela cultura Doom. Atualmente a banda está trabalhando na divulgação do seu último álbum.

O Doom Metal passou a ser conhecido na década de 90 como o metal 'Bela e a Fera'. Por ser a junção da Brutalidade do Metal tradicional, (mais precisamente o Death Metal), com a suavidade e melodias da musica clássica com seus elementos góticos. O Doom Metal, é quando o Metal Extremo vira arte. Melodias massageantes, som arrastado, e considerado por muitos um gênero estranho por ter sido firmado numa temática de Dor, Medo, Depressão e solidão. Más felizmente as bandas cristãs vieram para quebrar esse lado sombrio e dar uma nova luz a um gênero tão bem trabalhado.

Matéria: Trouble - Cristianismo na origem do Doom Metal

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Trouble, uma das grandes mentoras do cristianismo nos palcos do Heavy Metal mundial.  Considerada a maior influencia do Doom Metal juntamente com a banda secular 'Saint Vitus', a banda cristã americana 'Trouble' teve suas atividades iniciadas em 1979 estando ativa até hoje. Influenciados pelo Heavy Metal Clássico do Black Sabbath da década de 70, o grupo produziu um novo gênero de Metal, sob o qual veio gravar nada mais nada menos que 4 DEMOS, 5 Álbuns ao Vivo, 2 Dvd's e 17 álbuns de estúdio, onde o ultimo foi lançado em 2013 com o nome de 'The Distortion Field'. O que mais deu destaque a banda foi a musica 'Psalm 9' do álbum de mesmo nome que foi lançado em 1984. A faixa recebeu várias outras regravações em álbuns posteriores. Apesar do nome, a 'Psalm 9' é uma composição inédita, e não o nono Salmo de Davi descrito no Livro Sagrado. Entretanto sua composição é tão digna quanto um Salmo escrito pelo rei israelita.

A sonoridade da banda emite bem o que foi falado no começo, derivando-se dum Heavy Metal Clássico, porém com uma pegada mais lenta, dando um ar de marcha fúnebre. Poderíamos classifica-la como uma banda de Classic Doom Metal. O 'Trouble' também tem fortes influencias sobre a música gótica, tanto secular quanto de temática cristã. Além de tudo isso, a banda foi a primeira que teve o rotulo 'Doom Metal' em sua musica, isso no álbum 'Psalm 9' lançado em 1984.
Atualmente o grupo se dedica a outro gênero mais voltado numa linha Stoner/Psychedelic.

Trouble - Psalm 9:

Matéria: Thrash Metal - The Prophecy Lançando Seu Primeiro Trabalho

Certamente está é mais uma ótima noticia para os amantes do Thrash Metal. Após oito anos de existência, a The Prophecy veio com tudo e lançou seu primeiro trabalho sob o mesmo nome do grupo. Para quem não conhece a banda ela foi formada em 2005 na cidade de Florianópolis, porém veio a gravar somente no ano de 2013. O Grupo produz um Thrash Metal de ponta, chegando até a lembrar o auge da vertente com o Korzus,  Machine Head, Sepultura, SouFly ou em comparação até com o posterior Cavalera Conspiracy? Quem conhece as bandas que mencionei sabe que de tipo de som estamos falando.

Pois bem. Atualmente a banda está em gravação do seu segundo vídeo Clip Oficial e em preparação para o lançamento físico da sua demo. Más em primeira mão, você já pode ouvir algumas músicas no SoundCloud da banda.

A Exemplo do Resurgence of Chaos do Soul Factor, creio que o lançamento do The Prophecy virá a ser o que de melhor tivemos no quesito Thrash Metal nos últimos aqui no país.
Certamente o espaço do The Prophecy na cena Underground do país já está totalmente garantido. E nos resta esperar e acompanhar os resultados que com facilidade serão superados, porque Metal assim não se se encontra em qualquer lugar.




Abaixo segue o primeiro Vídeo Oficial da Banda. Faixa: Second Death


Facebook:

SoundCloud:

Evento: Screams Of Abbadon Metal Fest Estará De Volta em 2014

Um dos maiores festivais do estado da Bahia realizado em Salvador estará de volta em 2014. E certamente esta edição trará muitas novidades. Mais informações em breve!


Matéria: Mediadhor - Death Metal de um lugar inesperado.

Death Metal Nordestino - Mediadhor

Em todo o mundo, não temos dúvidas de que uma das cenas que mais crescem é a cena do Metal Extremo com temática cristã. E isso não tem sido realidade somente na Europa, más também no Brasil, com um certo destaque a região nordeste do país.


Esta é a banda Mediadhor e o álbum: “Caminho do Arrependimento” contendo 9 faixas. Músicas carregadas de peso, e técnica, letras simples e diretas em sua mensagem, com uma pegada característica do estilo mais com identidade própria.
A banda disponibilizou seu trabalho para download, então dê uma conferida:

Band: Mediadhor
Genre: Thrash/Death
Álbum: Caminho do Arrependimento
Location: Piaui - Brazil
Download: MidiaFire - 24 MB



Myspace: 

YouTube:

Matéria: O Mal Silencioso da Pornografia

Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual como também de nenhuma espécie de impureza e de cobiça; pois essas coisas não são próprias para os santos.

Efésios 5:3



A maioria dos pastores acredita que a pornografia tem impactado negativamente a vida dos membros de sua igreja, mas quase metade deles não consegue estimar quantos de seus fiéis tem acesso regular a material pornô.

Esta é a conclusão de uma pesquisa recente realizada pelo centro de pesquisas da LifeWay, que entrevistou 1.000 pastores nos EUA.

Quando questionado se a pornografia tem afetado negativamente as vidas dos membros de suas igrejas, 69% dos pastores ​​concordaram. Destes, 42% concordaram plenamente e 27% dizem concordar apenas parcialmente. Há 9% que discordam parcialmente e 8% discordam totalmente. Apenas 14% não sabem ou preferiram não responder.
"A maioria dos pastores conhece os efeitos venenosos da pornografia", explica Ed Stetzer, presidente da LifeWay. "Eles viram que isso só serve para destruir casamentos, afundar vidas e deformar a moral quando se trata de sexualidade."

Quando solicitados a estimar o percentual de homens em suas congregações que veem pornografia toda semana, 43% são souberam ou não quiseram responder. Entre os que se dispuseram a fazer uma estimativa, 62% dos pastores acredita que menos de 10% da congregação. Cerca de 24% dos sacerdotes dizem que de 10 a 24% dos seus membros veem, enquanto 10% dos pastores estimam que entre 25 e 49% dos fiéis tem esse hábito e apenas 4% dos pastores admitiram que 50% ou mais dos cristãos gostam de ver pornografia.

Os números são semelhantes quando os pastores foram questionados sobre o hábito das mulheres de suas igrejas em ver pornografia. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados são incapazes ou não sabem estimar quantas fiéis em suas congregações gostam de ver pornografia ao menos uma vez por semana. Entre os que admitem o problema, 87% dos pastores acreditam que menos de 10%, apenas 10% dizem que de 10 a 24% da congregação e 3% estimam que entre 25 e 49% das cristãs de sua igreja tem esse hábito. Nenhum dos entrevistados disse que 50% ou mais membros da igreja fazem isso.

Estatísticas de outros estudos similares, entretanto, sugerem que os pastores tendem a subestimar os efeitos da pornografia entre seus fiéis.

Estima-se que 43% das pessoas que usam a internet visitam sites pornográficos. Cerca de 40 milhões de americanos visitam regularmente esse tipo de site. Imagens ou filmes pornográficos representam 35% de todos os downloads da internet. Dos 40 milhões de visitantes regulares, 33% são mulheres. Cerca de 70% dos homens com idade entre 18 e 24 visitam sites pornográficos pelo menos uma vez por mês.

"Embora geralmente os pastores saibam que a pornografia é prejudicial, muitos parecem não perceber que isso está chegando até a casa de seus membros", disse Stetzer. "Um grande número de membros de igrejas estão incluídos na estatística que mostra que quase metade dos usuários da Internet visitam sites pornôs. Ficamos surpresos que muitos líderes não puderam ou não quiseram pensar seriamente sobre como a pornografia é difundida dentro da igreja. Se um terço acha que menos de 10% dos homens estão olhando pornografia e quase metade dos pastores não tem certeza, podemos perceber claramente uma falta de consciência sobre a presença do pornô em seus lares. Estudos anteriores mostram que os cristãos comprometidos se mantêm mais afastados da pornografia, mas essa questão ainda é um grande problema que a igreja deve enfrentar".


Recentemente, o pastor Ed escreveu um artigo que foi publicado no Enrichment, uma revista publicada pelas Assembleias de Deus, onde dizia: "A igreja recebeu tudo que é necessário para lidar com a sexualidade dentro de uma perspectiva bíblica. As Escrituras ensinam claramente o plano de Deus para o sexo. No entanto, nós tropeçamos desajeitadamente no lidar com essas questões. Se a igreja se recusa a abordar de frente esse tipo de assunto, não somente nos tornamos irrelevantes, mas deixamos muitas perguntas sem resposta. Assim, nunca vamos resolver esse problema".

Ele questiona ainda a dificuldade ou simplesmente o silêncio total sobre o assunto nos púlpitos da maioria das igrejas. Parece que o assunto ainda é tabu ou, no mínimo, desconfortável para a maioria dos pastores pregarem a respeito ou discutir abertamente com os membros de suas igrejas.

Texto: Metal Land

Para Ajuda e Informações entre no link: Click Away

Matéria: Rock e Religião - Por que raios existe rock cristão?

By: Jônathas Sant'Ana - Whiplash


Meu último texto para o Whiplash foi uma lista de 18 músicas de 6 ótimas bandas cristãs e jovens (bandas jovens e bandas cristãs geralmente sofrem algum tipo de rejeição). Não deu muito ibope e alguns dos comentários foram irônicos.

Mas analisando a fundo. Por que mesmo existe rock cristão?

As Origens

Dentre os fãs do rock, há quem cante “God gave rock’n roll to you” e há quem cante “O diabo é o pai do rock”, dentre os “crentelhos” há quem goste do ponto de vista do RAUL SEIXAS e há quem possa até não gostar do KISS, mas certamente citaria LARRY NORMAN, um carinha de cabelos loiros e longos, que era considerado o pai do rock cristão (mesmo que haja controvérsias a esse respeito por conta da banda The Crusaders).


Larry
Em um dos seus shows realizados nos anos 2000, pouco antes da sua morte em 2008, Larry contou que na sua pré-adolescência achava engraçada a juventude curtindo Elvis Presley e os pais dizendo que aquilo era música “imoral” e do “capeta”, pois apesar de ser loiro, ele tinha crescido numa comunidade negra, e frequentado uma igreja lá, e dentre toda uma geração que acabara de conhecer aquela sonzera, ele era o único que sabia que na verdade aquilo tinha suas raízes na música tocada nas igrejas cristãs negras.

Logo após contar isso, ele toca sua música provocadora tanto para os “crentelhos” quanto para os rockers antirreligiosos. Com ousadia ele faz a pergunta em tom de desafio, acompanhada por um trocadilho genial (subvertendo completamente o sentido da gíria ‘rock’n roll’):

“I know what's right, I know what's wrong, I don't confuse it.
All I'm really trying to say
Is why should the devil have all the good music?
I feel good every day
'Cause Jesus is the rock and he rolled my blues away.”

Ao contrário do que muitos pensam, o rock cristão não é assim tão novo.

Norman é considerado o pai do rock cristão por que até onde se conhece, foi dele o primeiro álbum completo gravado em estúdio com o estilo musical unido a letras religiosas e é importante saber um pouco sobre ele, sua carreira e sua mensagem, para entender todo o cenário do “rock de Deus”. Esse seu primeiro álbum, “Upon this Rock” (mais um trocadilho, fazendo referência a um texto bíblico – Sobre esta Rocha) foi lançado em 1969 e carrega em si uma qualidade musical, criatividade e primor artístico que fez curvarem vários astros do rock.

Com uma soberba trajetória, Norman possui uma discografia com cerca de 90 títulos e muita criatividade.

Ele influenciou vários artistas cristãos e não cristãos. Frank Black do PIXIES chegou a gravar uma versão de “Six-Sixty-Six” no seu álbum FRANK BLACK & THE CATHOLICS, fez citação em “Levitate Me” e foi um dos convidados de Larry num show em Salem em Junho de 2005; Dizzy Reed, do GUNS’N ROSES tocou com Norman no álbum Copper Wires de 1998.

Em 1974, Larry gravou no AIR Studios de GEORGE MARTIN. Por conta de algumas similaridades musicais, seus discos deste ano acabaram sendo comparados aos BEATLES e numa entrevista sobre o assunto, PAUL MCCARTNEY disse que Norman poderia ter sido um dos mais significativos artistas dos anos 70, se ele não se restringisse a temas espirituais.

O fato é que Norman fez algo único: não foi apenas a estética musical do rock’n roll que ele adotou, ele usou também a linguagem, uma versão subvertida dos conceitos e falou sobre coisas espirituais dentro de assuntos corriqueiros e sociais.

Isso foi em parte fruto do chamado Jesus Movement, que foi uma contracultura que surgiu em resposta à contracultura Hippie (!). O Jesus Movement surgiu entre jovens cristãos que curtiam um estilo de vida livre de rótulos moralistas que tinham mais a ver com sociologia do que com teologia, mas não abriam mão dos seus princípios bíblicos, e Larry foi quem deu voz e música a essa corrente.

E sem medo de defender o que acreditava. Em plena era de valorização do esoterismo e do espiritualismo no meio da nação protestante norte americana, ele compõe sua “Forget Your Hexagram” dizendo mais ou menos o seguinte, em tradução livre:

“Esqueça o seu hexagrama, em breve você vai se sentir bem
Pare de olhar para as estrelas
Você não vive sob os signos
Não mexa com os ciganos
Ou tenha a sua sorte lida
Mantenha a sua mesa no chão
E não ouça os mortos

Você não pode pegar carona em seu caminho para o céu
O diabo fechou as estradas
Você vive e morre uma só vez, sem
Episódios de reencarnação
Você não pode pedir carona para o céu
Ou chegar lá, mas apenas seja bom
As regras foram estabelecidas há muito tempo
Quando os pregos estavam na madeira.”

A Expansão

Depois do sucesso (e polêmica) do Larry, que certamente foi criticado pelos religiosos, o rock cristão, tido como um dos precursores do Contemporary Christian Music, permaneceu por um tempo dentro das raízes do blues e no folk, com artistas como MYLON LEFEVRE, BRUCE COCKBURN, PHIL KEAGGY, dentre outros.


Stryper
Foi o PETRA e a RESSURECT BAND que trouxeram um pouco mais de peso e distorção à cena. O crescimento foi natural e maior logo após o surgimento do STRYPER e a sua popularização, não só entre o público cristão, como também entre o público não cristão. Eles chegaram a ter vídeos tocados na MTV (To Hell with the Devil era o hit), assim como em rádios mainstream.

A expansão até os primeiros anos 80 foi natural, mas lenta, devido ao conservadorismo que pairava sobre o público, mas no final dos anos 80 e inicio dos anos 90 a quantidade de bandas de rock e heavy metal com letras que falavam da crença protestante cresceu e originou bandas de diversos subgêneros. O rock cristão nos dias de hoje é aceito com naturalidade pela juventude que cresceu nos anos 90, e apesar de grande aceitação, ainda não é bem recebido em todos os lugares.

A Controvérsia

É fato que sempre houve uma relação complicada entre religião (mais evidentemente e quase em sua totalidade o cristianismo, para ser mais específico) e o rock, mais pela imagem que um passa para o outro superficialmente, do que pelo estilo musical em si.

No meio dessa linha de fogo, o rock cristão entra como o mais rejeitado: rejeitado pelos cristãos conservadores que sempre associam rock ao que ele representou nos anos 60 e 70, assim como rejeitado também pelos adeptos da filosofia rock’n roll que sempre associam religião a algo que prende as pessoas e inibe o que o rock’n roll prega.

É espantoso pensar em como o rock cristão sobreviveu com tanta resiliência a esses choques vindo de ambos os lados.

Mas isso só se pensarmos superficialmente.

Afinal, quais as chances de sobrevivência de um grupo que une a paixão e o fanatismo religioso à paixão e a atitude rock’n roll?

A Definição

Para responder a pergunta é necessário definir: o que realmente define se uma banda é rock cristão?

É com certa falta de conhecimento que muitos religiosos afirmam que a música calma e suave é a única que eleva ao Sagrado, assim como muitos rockers afirmam que rock é atitude, é estilo, é lutar contra o Sistema (inclusive religioso) e por isso não pode ser associado à religião.

O que acontece é que quando se prende aos padrões, fica difícil se libertar deles. O que muitos ignoram é que ao desfiar-se um padrão, geralmente cria-se um novo.

Antes de ser um estilo de vida, o rock é um estilo de música.

É inegável que existem reações e sentimentos provocados pela música em si, mas por si só, sem as letras, as performances e as informações culturais, música é um fenômeno físico que por si só é moralmente neutro e pode causar diferentes reações em pessoas diferentes, de acordo com as suas experiências e opiniões.


E engana-se quem acha que essa controvérsia ocorre apenas com o rock. A banda TOURNIQUET em sua música “Besprinkled in Scarlet Horror” conta:

“Disseram a Bach há trezentos anos atrás
‘Você trabalha na igreja, há algo que você deve saber
Nós te contratamos para escrever música que glorifique
Mas estas toccatas e fugas simplesmente horrorizam’
Ele disse, ‘São apenas notas colocadas juntas nas barras
E por que vocês acham isso errado?
Eu só levanto os meus braços.’”

Ainda nessa música eles questionam sobre a temática do rock ser geralmente associada (erroneamente) à violência e ao gosto pelo “gore”, perguntando: Por que ignorar as feridas de Jó, a cabeça de João Batista num prato, as pedras que mataram Estevão e o pavor escarlate do Calvário?

No fim das contas, diante de tudo isso, o que define uma banda de rock como cristã?

Definitivamente NÃO é a sonoridade.

Em suma, poderíamos definir o rock cristão como aquele que fala sobre temas cristãos e bíblicos em seu conteúdo lírico. Mas será que é só?

É fato que vários artistas do rock chamado secular tiveram educação cristã e muitos deles mantêm essa fé, assim como existem músicas tocadas por artistas considerados seculares que falam de Cristo. Muitos artistas preferem não misturar as coisas, outros não veem problema nisso.

Assim como, por outro lado, existem diversas bandas compostas integralmente por cristãos e que não falam apenas de Deus e do evangelho em suas músicas – fala-se desde sentimentos até problemas sociais.

Portanto, traçar uma linha definida entre uma banda cristã ou não cristã pela presença de palavras como “Deus”, “Jesus” e “Salvação” na sua música, é ser simplista demais na análise.

A questão vai além das letras: tem a ver com a mensagem da banda. Se você conhecer ambas as coisas, saberá perceber a diferença entre uma mensagem positiva e uma mensagem positiva cristã.

O Motivo

O maior motivo de todas as controvérsias existentes nos dois lados da moeda é simples: falta de conhecimento.

Quem conhece rock e música em geral, sabe que o principal princípio dessa arte é justamente a liberdade de expressão, seja essa expressão antirreligiosa, reacionária ou espiritual. É ser livre para usar a música a favor de uma mensagem ou mesmo de um sentimento.

Qualquer um que restrinja o estilo a temáticas específicas ou exclui temáticas específicas, está ferindo um dos princípios mais básicos da arte e da música.

Assim como quem tem o mínimo de conhecimento correto a respeito do cristianismo, sabe que na Bíblia – o manual de fé dos cristãos – não existe nenhuma ordem específica ou condenação a respeito de estilos musicais específicos e que as restrições são mais culturais do que teológicas.

“Ahh! Mas as origens...” Dane-se as origens. Qualquer estudo vai achar um ponto em comum entre os estilos musicais mais opostos que possam se encontrar.

Além do mais, há algo em comum entre Deus e os movimentos “outsiders”: ambos gostam de subverter o princípio contra o qual estão lutando. Qual melhor maneira de fazer isso?

A última polêmica veio do GHOST, que usa toda uma linguagem religiosa para criticar a religião. Em contrapartida, os cristãos do APOLOGETIX “subvertem” clássicos do rock e do heavy metal secular para pregarem seu evangelho através de paródias (muito bem executadas, por sinal) destes clássicos.

O Stryper, em sua “The Rock that Makes me Roll” foi na contramão da contracultura ao dizer:

“Eles dizem que o rock and roll é forte
Mas Deus é o “rock” (o balanço, a Rocha) que nos faz “roll” (rolar, correr)
Não precisamos de drogas para nos ajudar a seguir em frente
Nós temos o poder d'Ele em nossas almas
Levante-se e lute
Por aquilo que você acredita
Nós sabemos...”

E com essa simples estrofe eles resumem o princípio básico do por que existem letras de protesto e desabafo no rock e também por que o Evangelho pode ser encaixado num contexto de revolução: lutar pelo que se acredita.

Se por um lado o rock’n roll impediu que a religião escravizasse toda a nação americana, o rock cristão do Larry Norman e seus seguidores contribuiu para que a juventude da época conseguisse alcançar um equilíbrio pouco visto entre a certeza da sua fé e o pensamento questionador.

É ignorância sem tamanho dizer que uma coisa é inimiga mortal e não misturável da outra, quando na verdade a atitude do rock unida à mensagem de inconformidade do cristianismo bíblico (livre de convenções religiosas) é algo ainda mais chocante, controverso e polêmico em si, pois questiona não só a falta de religiosidade como questiona também a religião (só dá uma olhadinha nas letras do TOURNIQUET, no “Die religion die” do BRIAN HEAD, no “Liar” do FIREFLIGHT ou no “Jesus Freak” do DCTALK).

Afinal, independente da sua veracidade, se fosse uma mensagem sem força, não seria amada por uns, odiada por outros e discutida por todos.

A pergunta que fica é: até quando os “crentelhos” lutarão contra a própria causa ao reprimir a arte da sua juventude sem base NENHUMA no seu livro-guia? E até quando os “roqueiros” usarão a contradição da “luta contra o Sistema” para justificar seus dogmas tradicionalistas quase religiosos?

Matéria: Divine Symphony - O ícone do Metal Extremo Sinfônico Sul-americano

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013



Como já havíamos dito no post sobre a banda Propiciatorium, é sempre um prazer falar sobre as bandas do nosso próprio país, ainda mais quando a banda é de uma temática e sonoridade de alto nível. É motivo de grande alegria para nós do Divine Metal, e neste post estaremos falando sobre o que consideramos ser o grande ícone do Metal Sinfônico Sul-americano.


O Divine Symphony é uma banda que honra o gênero, e ainda traz na sua essência um verdadeiro cristianismo por parte dos seus membros e por parte de suas composições poéticas. A banda foi formada em meados de 2001 no estado do Amazonas, e logo em 2002 foi gravada uma Demo contendo 04 Faixas em português. Dessa forma, o Divine Symphony surgiu no cenário, fazendo shows ali mesmo na cidade de Manaus. No mesmo ano, a banda já era conhecida em todo o estado do Amazonas,chegando também a fazer shows fora, em estados como São Paulo e Roraima.
Com este pouco período de caminhada a banda ja conseguiu participar de grandes eventos da época, entre eles o II Zadoque in Concert que era realizado no Brasil e também fizeram abertura para o Shaamam no Sabaoth North Fest.

Reject Darkness 2004
O Divine Symphony conseguiu seu espaço em pouquíssimo tempo, e no ano seguinte (2003), a banda entrou em studio para a gravação do primeiro álbum Full, intitulado de 'Reject Darkness'.
O álbum foi lançado oficialmente em 2004, pelo celo Extreme Recordes.
Com a faixa 'God's Wrath' a banda consegui a participação numa das maiores coletâneas do Metal Extremo Mundial, a Extreme Colection Vol II, além disso, através do Celo, a banda foi distribuída em todo o território nacional e em países como os EUA, Portugal, Holanda, Inglaterra, Itália e México.

A banda trabalhou 3 anos em cima do Reject Darkness, e em Março de 2007, com composições inéditas, a banda entrou em estúdio novamente, agora para a gravação do Disco Épico da banda, o 'The History'.
O disco foi marcado por uma capa polêmica para os conservadores por conter um homem crucificado de cabeça para baixo e uma mulher em lágrimas, más antes de qualquer coisa, precisou-se levar em conta a temática do álbum.

Sob o nome 'The History', o Divine Symphony contou a história da Igreja primitiva, falando sobre os mártires daquela época que foram perseguidos, uns perseguidos até a morte por conta da Justiça do Evangelho, onde alguns eram até crucificados de cabeça para baixo. A capa faz alusão específica ao Apostolo Pedro. Que segundo a história pediu os soldados romanos para ser crucificado desta forma, porque se considerava indigno de ser crucificado da mesma forma que Cristo foi.

The History 2008
A sonoridade do 'The History' é considerado pelos fãs algo completamente magnifico. Chega até a trazer uma leve lembrança de bandas seculares como o Dimmu Borgir e Old Man's Child em algumas ocasiões. Entretanto o som do The History é único, e algo inconfundível. Falo de teclados presentes a todo momento com torrentes poderosas de sinfonias, riffs cortantes nas guitarras, um belo vocal gutural expelido e uma bateria que nos proporciona um som brutal, e totalmente trabalhado, viradas de arrepiar qualquer um.  A banda encontra-se totalmente na ativa, e o lançamento do novo álbum estava prevista para o final de 2013, mas como toda grande obra, sofreu alguns atrasos e esperamos que saia logo no primeiro semestre de 2014.















MySpace;

Matéria: Affector, o Dream Team Progressivo


Musicos do Dream Theater, Simphony - X e Neal Norse juntos em uma banda com temática cristã.

Quando falamos em Metal Progressivo, na sua historia, e na sua música, é impossível não mencionarmos o nome de duas bandas: Dream Theater e Symphony-X. Pois bem.. todos os fãs do gênero sabem que são duas das maiores bandas que a terra já viu, a sua música, as técnicas de cada instrumentista, as temáticas dos álbuns, as composições, tudo sempre em grande qualidade. Porém, o que muitos talvez não saibam, é da existência de um projeto musical com a presença e participação de membros destas grandes e distintas bandas. Me refiro a banda alemã Affector.

Em 2011 o guitarrista alemão e cristão Daniel Fries, decidiu dedicar seu dom também a uma banda que expressasse sua fé, e assim, foi em busca de outros bons músicos que compartilhassem da mesma. Foi dessa forma que nasceu o Affector. O projeto foi levado a sério, e para ser empurrado a diante, um dos maiores times da música foi montado:

1 - Guitarrista Daniel J. Fries (Neal Norse)
2 - Baixista Michael Lepond (Symphony - X)
3 - Baterista Collin Leijenaar (Neal Norse)
4 - Vocalista Ted Leonard (Echant, Thougth Chamber)


Primeiro CD participação especial de:
1 - Tecladista Jordan Rudess (Dream Theater)
2 - Tecladista Derek Sherinian (Ex-Dream Theater e Planetx)

Em 2012 a banda lançou o seu primeiro trabalho no mínimo 'épico' para os amantes do Gênero. Os tecladistas Jordan Rudess e Derek Sherinian aparecem a todo momento com seus solos, slides e etc, as guitarras do Daniel J. Fries estão bem acentuadas trazendo com peso as maiores características do Metal Progressivo, sem falar nas baterias do Collin, que é um dos maiores bateristas do Progressive Rock no mundo e nos vocais do Ted Leonard que foram encachados perfeitamente ao interesse da banda.

Banda: Affector
Gênero: Metal Progressivo
País: Alemanha
Formação: 2011
Discografia: Harmagedon - 2012 (Edição limitada)
Tema Lírico: Bíblia, Cristianismo, Fim dos Tempos

(Para os fãs do Metal com temática cristã, certamente é uma das melhores bandas no seguimento.)

O álbum foi lançado em edição limitada e demonstrativa. É simplesmente um álbum excelente. Traz como destaque as faixas 'Harmagedon e New Jerusalém' em duas versões cada. Versão completa e versão acústica. A faixa Harmagedon (12:59) tema do álbum é totalmente explorada por cada músico, e vai de belos solos e slides nos teclados, a solos e arpejos variados nas guitarras e contrabaixo.


Download's


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Affectormusic

Matéria: Quando o Metal Extremo Vira Arte - Khalisys, Doom Metal


Infelizmente a cena Cristã ainda é muito carente quando o quesito é o Doom Metal. O Gênero cristão contou apenas com poucos representantes de ponta. E se fosse ser citado o nome das bandas que mais consideradas foram eu poderia falar no Trouble (EUA), no Morphia (Holanda), no Paramaecium (Austrália) no Nomad Son (Malta) ou até no Amós (Brasil). Entretanto é uma cena que tem crescido, tanto em admiradores quanto em bandas. Fazendo jus a isso, em 2012 o Khalisys (do grego ‘Khalisis’, significado ‘Cálice’), surgiu na cena e nos traz um som totalmente de ponta, e que facilmente conquistará espaço internacional no meio da cena Gótica e também no meio da cena Extrema.

Hosenan 'Osy'
Provavelmente a banda seja algo novo para muitos, entretanto o grupo já é conhecido na cena underground cristã nacional, os vocais contam com nada mais nada menos do que o Hosenan 'Osy', ex vocalista da banda de Death Metal Melódico DISTARNISH. 'Osy' é considerado por muitos um dos grandes expelidores de vocal gutural aqui no país. E conta támbem com a voz da sua esposa, a Raquel Cordeiro que tem contato com o canto desde criança, e se você conhece bandas com vocais como do Èpica e Within Temptation, certamente irá gostar do vocal da Raquel, ex vocalista da banda de Gotich Metal 'Eloah.

Pois bem. O Doom Metal é nada mais nada menos que o mescla entre dois gêneros opostos. A Brutalidade do Death Metal com suas composições nervosas, e o Gotich, que traz toda a suavidade das sinfonias, melodias e belos poemas em suas letras. O Khalisys traz toda esta mistura em sua essência e conta com um grupo de ótimos musicos. Além de contar com os já citados 'Osy' Cordeiro(ex-Distarnish) e Raquel Cordeiro nos vocais femininos (ex-Eloha), a banda conta também com o Laerson Gurtler no baixo e back vocal (ex-Eloha), Warner Borchardt na bateria (ex-Distarnish), Joe Marc Rigamont na guitarra (ex-Castle Of Souls), Waliston Martins nos teclados e sintetizadores, e Charles Soares (ex-Warning Profecy) na guitarra e back vocal.

Recentemente a banda lançou a faixa 'Slave Of Dead Poems' (Download disponível no site da banda),  e ainda está trabalhando em mais algumas musicas para lançar um EP ainda sem nome. O belo e sombrio Doom Metal apresentado pela banda têm suas principais influências em grandes bandas como Morphia, Paramaecium, Virgin Black, Saviour Machine, My Dying Bride, Tristania, Draconian, Therion e Eluveitie.

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