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Entrevista : Nahor Andrade - Dynasty .

segunda-feira, 1 de setembro de 2014


Dynasty é uma das bandas icônicas do Metal Cristão nacional porém eu só tive a oportunidade de conhecer o trabalho da banda há pouco tempo quando fui presenteado com o cd Motus Perpetuus pelo grande Clayton Nantes (Avantage Records) , curti muito o álbum e entrei em contato com o vocalista Nahor Andrade que prontamente nos deu essa entrevista , fiquei muito feliz com essa oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cena do Metal Cristão nacional , boa leitura .

C.N - Como foi a sua conversão e como você começou a curtir Heavy Metal ? 
N.A - Cara, na verdade eu já nasci numa família presbiteriana, eu andei fora dos caminhos na minha juventude, depois de um tempo eu comecei a sentir que me faltava algo, minha vida estava vazia e monótona, aos poucos eu fui voltando. Hoje eu não tenho uma denominação definida, me reúno com alguns irmãos nos lares, sinto-me bem desta forma.

C.N - Dynasty surgiu oficialmente em março de 1996 , como foi o início da banda e como vocês escolheram o nome?
N.A - Bom a banda foi formada pelo meu amigo Daflas Cruz, juntamente com o Anderson Hamilton, nós éramos membros da Comunidade Evangélica de Nova Lima (na verdade eu havia recém chegado lá). Eu fui mais cedo para uma reunião do grupo caseiro liderada pelo nosso primeiro batera Marco “Lelo” Aurélio, um portador de necessidades especiais, mas usava uma bateria manual e conseguia fazer milagres com aquele aparelho.
Daflas e Andesron já estavam lá conversando sobre montar uma banda. Eu me meti na conversa, dizendo que eu já havia cantado numa banda de metal e pedi que me dessem uma oportunidade, ali naquele dia 26/03/1996 nascia a banda “Soul Hunter”, que posteriormente foi rebatizada de Dynasty por um amigo que inclusive desenhou a velha logo dos anjinhos.

C.N -  A banda passou por várias mudanças em sua line-up, porque você acha que a banda não seguiu com a mesma formação desde o início? 
N.A - Acredito que os primeiros anos da banda ainda era um embrião do viria a ser hoje. Nós éramos jovens (eu nem tanto, já tinha 28 anos). Eu já era casado e Daflas estava desesperado para se casar, começou a trabalhar no taxi do pai dele e logo após isso deixou a banda, o Lelo estava apenas nos ajudando e tinha outros compromissos na igreja e também pediu para arrumarmos outro baterista. Enfim, novas pessoas chegavam e com eles novas ideias, toda banda passa por isso. Entre 2002 a 2008 nós tivemos a mesma formação e recentemente eu o César já completamos 13 anos trabalhando juntos. O Tiago já está conosco desde 2009, o Filipe Otávio desde 2012, no momento estamos buscando um baixista para completar o time (aliás baixista sempre foi o nosso maior problema).

C.N -  A banda lançou duas demo tapes INTO RIGHTEOUSNESS – 1997 e THE ANGELS RETURN – 1999 , como foi a aceitação por parte do público e como foram as distribuições das demo tapes? 
N.A - Em 1997 foram distribuídas cerca de 900 cópias de nossa demo, que só saiu em K7, inclusive foi distribuída pela Rowe productions, o que foi um grande marco para nós, já em 99 não sei precisar sobre aquela demo, que saiu em CDr e K7, mas foi bem distribuída e até hoje é procurada por colecionadores e novos fãs.

C.N - Em 2001 foi lançado o EP FOLLOWING THE SIGN , como foram as gravações do Ep?
N.A - Esse EP marcou o retorno do Filipe Duarte à banda e a entrada do César e o Tuta, que formaram uma das mais coesas duplas de guitarristas no meio cristão. A produção e gravação ficou a cargo de uma cara chamado Rathu, que eu nunca mais vi. Tínhamos na bateria o Rafael Sales, que logo deu Lugar ao Ademir Machado, nós prensamos duas versões, uma para o Brasil e outra exclusiva para a Argentina com duas músicas a mais. Esse EP foi a base para o  Motus Perpetuus.



C.N - O álbum Motus Perpetuus foi lançado em 2004 pelo selo Avantage Records ,conta com uma capa maravilhosa e já foi lançado em outras versões , fale um pouco sobre as músicas , a arte da capa , e como foi a aceitação do público? 
N.A - Como disse anteriormente, as músicas do EP Following the sign foram rearranjadas e fizeram parte do set-list do Cd cheio, não todas elas. Eu havia ido a São Paulo, saí de BH numa sexta-feira à noite e pela manhã cheguei à SP, o Ricardo Parronchi do Destra (que depois viria a ser o produtor do disco), me encontrou na rodoviária e me levou até a galeria do rock, pois já estávamos tentando um contrato com a MegaHard, que havia assinado com Seven Angels, Dracma e Belica. Passei o dia inteiro conversando com o Márcio e não chegamos a lugar nenhum, por providência de Deus o Clayton Nantes foi até a loja para conversar com Márcio, daí conversei com ele, que me disse sobre a Avantage, me perguntou se tinha interesse, puxa perguntou ao peixe se quer água...rsrsrs
Ali nasceu a nossa parceria. Lembro-me que participamos de um festival que contava com Seven Angels, Dracma e Destra, no final do evento o Márcio me procurou e disse que ia fechar o contrato, mas eu disse que já estávamos fechados com a Avantage.(Acho que ele não gostou)
No mesmo dia já fechamos com o Clayton para o Ricardo Parronchi ser o produtor.
O CD foi muito bem recebido pelo público e pela mídia com notas altas na Rock Brigade e Roadie Crew. A partir daí a banda passou a tocar mais e mais, abrimos shows do Shaman, Korzus, Petra, Seventh Avenue e outras.
A capa foi produzida pelo talentosíssimo “Marcus Ravelli”, vocalista da banda mineira Thespian, para mim um dos maiores artistas do Brasil, inclusive ele criou a nossa nova logomarca.

C.N - Warriors Of The King lançado em 2010 pelo selo Eletric Records , também tem uma capa incrível e mostra que banda progrediu desde Motus Perpetuus , são álbuns distintos , em Warriors você mandou muito bem em sua performance vocal , comente um pouco sobre esse trabalho da banda. 
N.A - A capa desse disco também foi feita pelo Marcus Ravelli e ela é maravilhosa, meu sonho é fazer uma camiseta com ela. Nesse álbum nós, eu e o César principalmente, decidimos fazer um disco que soasse mais anos 80, ouvíamos muito material daquela época, acho que atingimos esse alvo. Esse CD nos trouxe muitos problemas e prejuízos que não quero comentar aqui por já estarmos desgastados demais com essa história. É um disco muito distinto do anterior, tiramos o teclado e demos mais espeço para as guitarras. Eu tentei fazer um vocal menos melódico e usar um pouco mais de drives, não fiz um bom trabalho nele, queria ter feito melhor, mas eu trabalhava na África e não tive muito tempo para ensaiar com a banda.

C.N - Dynasty se apresentou em vários lugares do Brasil e além de tocarem na Argentina também tocaram na Bolívia, Peru, Equador e Chile, quais foram os momentos mais marcantes desses shows e quais os fatos mais curiosos? 
N.A - Na argentina foi em 2001, fizemos apenas uma “Promotour”, eu e o Filipe Duarte na época do lançamento do EP, fizemos muitos contatos lá e também tivemos a oportunidade de estar com o pessoal do Mortification.
Já em 2009 nós saímos para uma turnê de 32 dias e cerca de 18 shows, que passou pro Bolívia, peru, Equador e Chile. O que mais nos marcou nesta turnê foi a paixão das pessoas pela música, fomos muito bem recebidos em todos os lugares que passamos, fizemos muitos amigos, que ainda correspondem conosco e gostaríamos muito de repetir essa dose.

C.N - A banda parou por algum tempo, como vocês decidiram voltar novamente com o Dynasty? 
N.A - Sim, a banda parou e cheguei a anunciar o fim dela por duas vezes, mas eu não sou o dono dela, nem tinha poder para isso. A força dela veio do Alto e isso fez com que nos reuníssemos novamente e hoje temos a mesma vontade de outrora. Estamos mais maduros e procuramos dar um passo após o outro, fazer as coisas do modo certo, agindo pela razão.

C.N - Quais são os planos da banda para o futuro? 
N.A - Atualmente estamos trabalhando num projeto antigo, que é um CD que prestasse uma homenagem aos “Heróis” do Metal Cristão, havíamos planejado colocar 14 músicas, mas por motivos financeiros tivemos de cortar 4 bandas(Mortification, X-Sinner, White Cross e Rob Rock)
Começaremos a gravar em meados de Setembro e com previsão de lançamento em Dezembro/2014.

C.N - Você se desfez de grande parte da sua coleção de CDs , que incluía itens raros de colecionador , qual o motivo de você ter se desfeito dos Cds , você se arrepende ?
N.A - Cara, não foi a primeira vez que fiz isso e creio que não será a última, às vezes para pagar uma conta, ou apenas para investir em outra coisa, sei lá, me arrependo de ter vendido alguns itens que nunca mais terei a chance de comprar novamente.

C.N - Não posso deixar de perguntar quais são suas influências musicais, e como você escreve e cria as letras do Dynasty?
As influências que temos são bandas das décadas de 80/90, Hard Rock, Heavy Metal e Thrash Metal. Eu poderia citar um milhão de bandas. Já as letras vão saindo de acordo com o que vamos conversando, vivendo e aprendendo, falamos sobre temas variados e não apenas sobre o cristianismo.



C.N -  Muito obrigado pela entrevista , quais são suas considerações finais?
N.A - Agradecemos muitíssimo pelo apoio que você está nos dando, queremos dizer para todos que o Dynasty está aí mais vivo do que nunca, comemorando 18 anos de carreira e muitas conquistas e alegrias. Que Jesus abençoe a todos os nossos fãs e que eles possam valorizar o produto nacional, comprar os discos ir aos eventos, tratar as bandas daqui com o mesmo carinho que tratam as bandas gringas.


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